É o que mostra uma pesquisa realizada nos Estados Unidos com pouco mais de 400 mil pessoas. Em 14 anos de estudo, cientistas compararam a taxa de mortalidade de quem bebe café com aqueles que não bebem. Resultado: houve menos mortes entre os participantes que tomavam, pelo menos, 3 xícaras ao dia, do que aqueles que não tomavam café.
Quem bebe menos de 3 xícaras ganha uma vantagem ínfima sobre quem dispensa o café, quase irrelevante. Mas quem toma de 4 a 5 xícaras diariamente tem vantagem sobre todos. É a medida ideal. Homens que bebiam essa quantidade tinham até 12% menos chances de morrer; já as mulheres tinham mais 16% de chances de viver – sempre na comparação com quem não toma nada de café.
Para os mais viciados, que tomam 6 xícaras ou mais ao dia, as chances de morrer diminuem 10% neles e 15% nelas. Quem bebe de 2 a 3 xícaras, pode viver até 10%, se for homem, e 5%, se for mulher.
Apesar da associação positiva entre sobrevivência e consumo de café, os pesquisadores não garantem que o mérito de viver mais seja exclusivamente da bebida. “Não é possível concluir que essa relação entre consumo de café e mortalidade reflete causa e efeito”, diz Neal Freedman, chefe da pesquisa. “Mas podemos especular sobre os benefícios do café na saúde. Este estudo mostrou uma relação inversa entre o consumo da bebida e as mortes”. A pesquisa considerou todos os motivos de óbitos: desde derrames até infecções e diabetes.
Então, vai um cafezinho?

Fonte: SuperInteressante


Espinafre é receita antiga e o Popeye anda bem ultrapassado. Quer ficar forte mesmo? Tome umasxícaras de café.
Pesquisadores da Universidade Coventry, no Reino Unido, testaram o efeito do café em camundongos velhos e jovens. Eles avaliaram o desempenho de dois músculos (diafragma e um músculo da perna), antes e depois de darem aos bichinhos uma dieta rica em cafeína. E, em ratos adultos e idosos, os músculos se tornaram mais fortes após o experimento.
Os cientistas não sabem explicar a razão dessa melhora. Mas acreditam que o café ajuda a retardar o enfraquecimento muscular, que acontece normalmente ao longo dos anos. E isso poderia, por exemplo, reduzir os números de quedas bobas entre as pessoas mais velhas.
Segundo a pesquisa, a cafeína também aumenta a força muscular entre os adultos – funciona até com refrigerantes a base desse composto.
cafeína também tem outras vantagens. Dizem que ela pode aprimorar a memória e o raciocíniológico. Mas, calma, antes de sair por aí enchendo a cara de café, vale lembrar de alguns efeitos negativos: quando tomado em excesso, a cafeína induz o corpo a se livrar do cálcio, nutriente vital para a sustentação dos ossos na velhice.

Fonte: SuperInteressante


Sabe aquele papo de ver o copo meio cheio? Então, se você não tem visto as coisas assim ultimamente, a ciência dá uma dica: tome algumas xícaras de café. Isso pode te ajudar a ver o mundo de um jeito mais otimista. Ou pelo menos dar mais atenção às palavras mais positivas do que negativas.
Isso porque a cafeína aumenta a transmissão de dopamina, neurotransmissor que produz sensações de prazer e alegria. Esta substância estimula o lado esquerdo do cérebro, que controla a linguagem. E isso te deixa mais ágil e rápido na hora de distinguir palavras. Principalmente as boas, já que, segundo a ciência, temos uma tendência natural a reconhecer primeiro asexpressões com significados positivos.
Para confirmar o poder da dopamina, o pesquisador Lars Kuchinke, da Universidade Ruhr, na Alemanha, convidou 66 voluntários para um teste. Todos tomaram uma pílula antes das provas. Mas, sem saber, metade ingeriu 200 miligramas de cafeína, enquanto outra parte tomou apenas uma dose de efeito placebo. Aí tiveram de ver uma porção de letras surgir numa tela de computador e dizer, rapidamente, se aquilo formava ou não uma palavra. O pessoal do café reconheceu muito mais as palavras positivas do que o grupo sem cafeína no corpo.
O segredo é mesmo a dopamina, estimulada pelo café. “A cafeína pode fortalecer as conexões entre as áreas onde as informações positivas e as respostas positivas são processadas, então essa informação fica disponível mais facilmente durante o processo de entendimento das palavras”, explica Kuchinke.
Bom, né? Vai um café pra encerrar o expediente?

Fonte: SuperInteressante



Quem adora café, vai gostar da novidade: o designer espanhol Raúl Laurí criou uma lâmpada em formato de caneca. Até aí, legal. Mas a melhor parte vem agora: ela é feita de pó de café usado. A invenção foi batizada de Decafé e ganhou prêmio na Semana de Design de Milão.

A borra é utilizada após passar por um tratamento especial, e por meio de calor e pressão adquire a forma de uma caneca, objeto cotidiano fabricado com um material simples.


Segundo o artista, a Decafé é uma reflexão sobre o ciclo de materiais naturais que passam pelas nossas mãos diariamente. Além de propor uma segunda vida aos restos de café, aproveita o aspecto emocional do produto, importante no dia-a-dia das pessoas e na cultura de muitos povos.
E você, gostou?

Fonte: SuperInteressante


Não, o café não serve só para te manter acordado naqueles dias em que ficar de olho aberto no trabalho ou na aula está difícil. O grão também é capaz de nos locomover de um lugar para outro – e, melhor ainda, fazer a gente chegar mais rápido ao nosso destino. Desenvolvido pelo britânico Martin Bacon, o Coffee Car funciona a base do alimento e acabou de entrar para oGuinness Book por seu alto desempenho de velocidade.
O recorde foi atingido em um campo de aviação localizado na cidade de Manchester, na Inglaterra. O Coffe Car – uma pick-up da Ford de 1989, modelo P100, adaptada com um sistema gaseificador para conseguir se movimentar a base de café – atingiu 110km/h. A velocidade é um marco para um modelo adaptado desse tipo. (Confira outros 10 recordes da sustentabilidade que estão no Guinness Book)
A façanha consagrou ainda mais o carro, que já era destaque por seu combustível inusitado. Quem já torceu o nariz pensando no impacto do aumento da produção do grão para uso automobilístico, pode desfazer a cara feia: o modelo desenvolvido por Bacon utiliza a casca do café – ou seja, os resíduos da produção da bebida – para se locomover, o que significa que a invenção pode ajudar a reduzir a produção de lixo.
Funciona assim: o sistema gaseificador instalado no Coffee Car queima os resíduos orgânicos em alta temperatura. Como resultado, o carro gera gases combustíveis – como monóxido de carbono e hidrogênio –, que alimentam o motor de combustão adaptado do veículo, fazendo ele se locomover.
Curtiu a invenção? Pena que, assim como a gasolina, o preço do combustível de café pode inflacionar, já que pesquisas mostram que o grão ficará cada vez mais caro por conta do aquecimento global.

Fonte: SuperInteressante


A princípio, não. Aliás, 100 mililitros de um bom café expresso podem conter 13 vezes mais cafeína que a mesma quantidade de chá-mate. Mas a coisa é um pouco relativa. "O teor de cafeína, tanto no café como no mate, varia em função de vários fatores: a região do plantio, como o produto é processado na indústria, a quantidade de água usada no preparo", diz a nutricionista Deborah Markowicz, da USP. Assim, 100 mililitros de chá-mate industrializado podem ter até 25 miligramas de cafeína, em vez do valor médio de 7 miligramas que aparece na tabela. Outro exemplo: o mate usado no chimarrão pode ser ainda mais forte. "Quando a erva é torrada, na indústria, ela perde cafeína", afirma o biólogo Marlus Kormann, que trabalha para uma empresa fabricante de chá-mate.
Para você ter uma idéia: 100 mililitros de chimarrão podem ter entre 29 e 89 miligramas da substância. A mesma quantidade de um café coado bem fraquinho, do jeito que os americanos gostam, tem 25 miligramas de cafeína. Já um coado bem forte, no estilo brasileiro, chega a 100 miligramas. Além do café e da erva-mate, a cafeína também é encontrada no chá comum (feito com a planta Camellia sinensis), no chocolate e em refrigerantes como o guaraná e os do tipo cola.
Dose reforçadaCafé expresso é, de longe, o campeão na substância
Café expresso - 95 mg
Chá comum* - 23 mg
Coca-Cola - 9 mg
Chá-mate* - 7 mg
Achocolatados - 2 mg
Guaraná** - 0,9 mg
Obs.: quantidade média de cafeína em cada 100 mililitros da bebida. Fontes: International Food Council Foundation (EUA), National Soft Drink Association (EUA), Ambev. *comercializado em saquinho ** marca Antártica


Fonte: Mundo Estranho


Para aqueles que não vivem sem café (por exemplo estou tomando agora que edito esse post), essas são algumas curiosidades que talvez vocês não sabiam sobre esse presente que os deuses nos deram:





Fonte: Complexo Geek
Ela faz parecer simples fazer arte

Fonte: Complexo Geek



Fonte: Complexo Geek

O artista de rua americano Michael Aaron Williams vem trabalhando em uma bela série de retratos pintados com café em folhas de papel de caderno usado, que datam da década de 1920 e 30.
Veja algumas da suas obras:










Fonte: Complexo Geek
O sabor e o aroma da bebida se devem aos mais de 800 óleos, minerais e ácidos que o grão tem. Conheça os vários modos de moagem e escolha como apreciar sua xícara de café 
Pode parecer exagero, preciosismo de coffee geek, os maníacos por café. Mas o café moído na hora tem mesmo mais qualidade. A explicação é bem simples: o que dá sabor e aroma à bebida são os compostos do grão que só se revelam em contato com a água – quanto maior a área que tocar o solvente, mais compostos são liberados. Daí a razão para quebrar os grãos em milhares de partículas, que vão reagir com a água.

Segundo Hans-Dieter Belitz, Werner Grosch e Peter Schieberle, autores de Food Chemistry (a química da comida), mais de 850 compostos – lipídios (gorduras e óleos), proteínas, açúcares, ácidos e minerais, entre outras substâncias do café – são responsáveis pelo caráter da bebida.
A questão é que, assim que os grãos são quebrados, esses compostos entram em contato com o ar e começam a oxidar com mais intensidade, ou seja, a perder seus atributos mais rapidamente que quando o grão está inteiro. Por isso, moer os grãos na hora retarda as reações de oxidação e ajuda a manter o frescor e a potência dos sabores conseguidos durante a maturação e torra.
Apesar de ser uma das partes mais importantes do processo de preparação do café, a moagem tem sido menos estudada e comentada do que merece – há pouquíssimos trabalhos sobre métodos de moagem e os esforços estão mais em entender como o tamanho do grânulo interfere na extração que nas influências dos processos no que vai para a xícara.
Com a ideia de fazer você preparar um café cada vez melhor, o Paladar testou diferentes métodos de moagem e o impacto de cada um no sabor da bebida. O trabalho foi feito em parceria com a barista Cecília Sanada, que embarcou na experiência.
Com a ajuda da especialista, quebramos quase um quilo de grãos de café. Usamos pilão de pedra-sabão, liquidificador, processador, moedor automático específico para grãos de café, moedor manual com mó (parte do moinho) de cerâmica e moedor automático com regulagem de espessura para produzir grânulos grossos, médios grossos e médios finos, adequadas aos métodos escolhidos para as extrações: prensa francesa, cafeteira italiana e coador de papel, respectivamente.
Até testamos maneiras inusitadas de fazer café e fizemos um suco quente com os grãos. Colocamos o café inteiro no liquidificador, despejamos água fervendo e batemos tudo junto. O resultado? Nem tente. Ficou horrível, e daí se tira a uma das principais lições sobre moagem: para que água, açúcares, ácidos, minerais e proteínas se combinem da melhor maneira, as partículas de café devem ter tamanhos parecidos. Em pedaços muito grandes, as reações são mais lentas e menos eficientes, e nas partículas muito pequenas, são muito intensas, liberando sabores indesejados, como amargor e azedo. Esse descompasso estraga a bebida. Depois de experimentar 18 cafés, uma conclusão: os métodos de moagem interferiram radicalmente no que foi para a xícara, como você pode conferir nesta página. Veja os resultados de cada método testado.
Ah, mas não adianta comprar grãos ruins e pôr a culpa somente na moagem. Para preparar café de qualidade, o primeiro passo é escolher bons grãos.
FOTOS: Felipe Rau/Estadão
Quebradeira em série
Ao todo, foram dois dias de testes. Com a ajuda da barista Cecília Sanada, preparamos jarras de café com precisão milimétrica. Quebramos quase um quilo de grãos de café, usamos 12 litros de água mineral e testamos seis métodos de moagem – do pilão de pedra ao moedor cônico de cerâmica vítrea (queimada a altíssimas temperaturas). Confira os resultados.

Fonte: Estadão - Paladar



Especialistas consideram a cafeína a "droga psicoativa" mais popular

Autoridades dos EUA estão investigando quão segura é a presença da cafeína em lanches e bebidas energéticas, preocupadas com o "efeito cumulativo" do estimulante - que é usado em um número cada vez maior de produtos. Será que nossa sociedade movida a chá e café está dependente demais da droga favorita no mundo?
O bule borbulhante, o aroma que vem da caneca e o primeiro gole amargo (e às vezes doce também) da manhã formam um conjunto de rituais sem o qual a jornada de trabalho seria, para milhões de pessoas, horripilante.
A cafeína é, de acordo com a revista New Scientist, a "droga psicoativa" mais popular. Nos Estados Unidos, estima-se que mais de 90% dos adultos a usam todos os dias.
Mas agora, até mesmo os EUA - berço da Coca-Cola, da rede de cafeterias Starbucks e dos energéticos 5-Hour Energy - está questionando a adição de cafeína a alimentos diários como waffles, sementes de girassol, mix de castanhas e doces e até jujubas.
Em um comunicado recente, a Food and Drug Administration (FDA), agência que regula a qualidade de medicamentos e alimentos, condenou o "exemplo infeliz" da goma de mascar Wrigley, que produziu pacotes de oito bastões de chiclete com tanta cafeína quanto em metade de um copo de café. Posteriormente, a Wrigley disse que iria suspender a produção do produto.
A agência também está olhando atentamente para bebidas energéticas cafeinadas, e informou que estava preocupada com o "efeito cumulativo" da dependência de produtos estimulantes.
Tratamento de emergência
De acordo com a Substance Abuse and Mental Health Services Administration, agência governamental americana que cuida do abuso de substâncias e saúde mental, o número de pessoas que procuram tratamento de emergência após a ingestão de bebidas energéticas dobrou para mais de 20 mil em 2011.
Maiores bebedores de café per capita, segundo Chartsbin
1. Finlândia: 12 kg
2. Noruega: 9,9 kg
3. Islândia: 9 kg
4. Dinamarca: 8,7 kg
5. Holanda: 8,4 kg
6. Suecia: 8,2 kg
7. Suíça: 7,9 kg
8. Bélgica: 6,8 kg
9. Canadá: 6,5 kg
10. Bósnia Herzegovina: 6,2 kg
No entanto, a indústria de bebidas energéticas diz que seus produtos são seguros e insiste que não há prova de uma ligação entre consumo e qualquer reação nociva.
​Casos de overdoses fatais causadas por "efeitos tóxicos da cafeína" foram documentados, embora sejam muito raros. Cientistas da Johns Hopkins University que estudaram as propriedades viciantes da substância descobriram que os sintomas de abstinência incluíam cansaço, dores de cabeça, dificuldade de concentração, dores musculares e náuseas.
Mas não há qualquer tipo de consenso científico de que o uso da cafeína é prejudicial. Um estudo recente da Escola de Saúde Pública de Harvard sugeriu que "beber café não possui graves efeitos prejudiciais à saúde" e que a ingestão de até seis xícaras por dia "não estaria associada ao aumento do risco de morte por qualquer causa".
Em moderação, a cafeína pode ter alguns efeitos positivos. Pesquisas sugerem que poderia estar associada à redução do risco de câncer de próstata e mama. Um estudo recente liga beber café e chá a um menor risco de diabetes tipo 2.
Como resultado, a FDA se comprometeu a "determinar o que é um nível seguro" de uso da cafeína.
O movimento da agência foi bem recebido por aqueles que temem que a cafeína esteja invadindo demais as nossas vidas diárias - muitas vezes em produtos inesperados.
"Muitas pessoas não estão cientes da cafeína que estão tomando", diz Lynne Goldman, diretor da Escola George Washington University de Saúde Pública e Serviços de Saúde.
Como resultado, diz ela, há problemas como insônia, indigestão ou aumento da pressão arterial.
O consumo de cafeína é especialmente preocupante para os pais, que podem achar difícil regular o que ingerem seus filhos.
Mas, desafiar a hegemonia da cafeína pode ser uma tarefa difícil em um planeta que consome 120 mil toneladas da substância por ano.
Na Finlândia, o país mais viciado em cafeína no mundo, um adulto médio consome 400mg da droga a cada dia - o equivalente a quatro ou cinco xícaras de café diárias, e igual ao limite recomendado pela Food Standards Agency da Grã Bretanha, por exemplo.
"O apelo (da cafeína) é de que nos ajuda a ganhar mais dinheiro"
Stephen Braun, autor do livro "Buzz: The Science and Lore of Alcohol and Caffeine"
"Achamos que, quando usada com moderação, a cafeína não representa um risco", diz Sanna Kiuru, um oficial sênior da Evira, a autoridade finlandesa de segurança alimentar. "São principalmente os adultos que bebem café, não crianças. Em nossa opinião, os níveis são bastante moderados".
Mesmo os finlandeses amantes da cafeína têm se preocupado com o aumento do uso não evidente da substância, no entanto.
"Estamos preocupados com o aumento da cafeína em alimentos diferentes", diz Kiuru.
Bebidas altamente cafeinadas na Finlândia são obrigadas a conter etiquetas de advertência - uma prática que será estendida a toda a União Europeia a partir de 2014.
Para a maioria dos consumidores de cafeína, seu benefício principal é que, ao estimular a atenção, a substância ajuda a produzir mais.
Esta é uma característica que a torna incomum entre as substâncias recreativas, diz Stephen Braun, autor do livro Buzz: The Science and Lore of Alcohol and Caffeine (Burburinho: A ciência e a tradição do álcool e da cafeína, em tradução livre).
"O apelo (da cafeína) é de que nos ajuda a ganhar mais dinheiro", acrescenta Braun.
"O que a torna diferente de outras drogas é que é usada como uma ferramenta de produtividade - e não por prazer, como a cannabis, ou como um relaxante, como o álcool."
Talvez a analogia mais próxima seja com folhas de coca, mascadas por trabalhadores para lhes dar energia extra em países como Peru e Bolívia.
Popularidade e produtividade
Não é coincidência, avalia Braun, que a popularidade da cafeína tenha crescido na Europa no início da revolução industrial, com a corrida por maior produtividade.
Muitas mentes criativas da história também têm sido associadas a algumas façanhas verdadeiramente épicas no consumo de cafeína.
De acordo com um biógrafo, o romancista e dramaturgo francês Balzac bebia cerca de 50 xícaras de café por dia. "Se não fosse pelo café, uma pessoa não poderia escrever, o que quer dizer que não poderia viver", insistiu ele, certa vez.
Durante sete anos, o cineasta David Lynch jantou no mesmo lugar em Los Angeles todos os dias, sempre bebendo até sete xícaras de café adoçado "com muito açúcar" de uma só vez, o que, segundo ele, seria uma garantia de que "muitas ideias" viriam.
Ludwig van Beethoven contaria meticulosamente exatos 60 grãos de café por xícara quando preparava diariamente a bebida - para consumo próprio.
Talvez um dos contos recentes mais bem divulgadas sobre excesso de cafeína atribui ao cantor Robbie Williams o consumo de até 36 espressos duplos e 20 latas de Red Bull por dia.
Mas as tentativas de reprimir a disseminação da substância se provaram inúteis historicamente.
Em 1911, o governo dos EUA processou a Coca-Cola Company, afirmando que a cafeína na bebida era "prejudicial à saúde", mas a Coca-Cola venceu nos tribunais.
Um problema com a tentativa de regular o consumo, sublinha Braun, é que a substância afeta todos de forma diferente, tornando impossível estabelecer um limite "seguro" que funcione para todas as pessoas.
"Em última análise, você tem que se tornar seu próprio cientista - não há alternativa a uma cuidadosa auto-experimentação", diz ele.
Mas os críticos dizem que isso não se aplica a bebidas energéticas e alimentos com cafeína, cujos efeitos são, indiscutivelmente, mais difíceis de julgar.





Boa notícia, mas só vale para as mulheres. Pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard em Boston descobriram que beber de duas a três xícaras de café por dia pode diminuir em até 15% o risco de depressão em mulheres.
Eles analisaram os dados de um estudo maior, o Nurses’ Health Study, que acompanhou mais de 50 mil mulheres. Entre os anos de 1980 e 2004, todas tiveram de preencher um questionário sobre o consumo diário de cafeína – com que frequência tomavam café, chá ou refrigerante. Por dez anos, os pesquisadores também as acompanharam para saber se alguma havia sido diagnosticada com depressão – e começado a tomar antidepressivos.
Durante todo esse tempo, mais de 2,5 mil mulheres entraram em depressão. Mas quem bebiacafé escapava da doença com mais frequência: as mulheres que bebiam no mínimo quatro xícaras de café por dia tinham 20% menos risco de ficarem deprimidas; já entre aquelas que bebiam deduas a três xícaras o risco diminuía em 15%.
Apesar dos bons resultados, os pesquisadores ainda dizem que outros estudos precisam ser feitos. Afinal, eles não avaliaram a predisposição genéticasituação financeira ou vida pessoal de nenhuma das candidatas.
Boa desculpa pra dar uma pausa no trabalho e tomar um cafezinho, hein?
(Pesquisa aqui, oh)


Fonte: SuperInteressante


O grão moído e torrado é uma das bebidas mais populares do mundo. O que seríamos sem o café nosso de cada dia? Puro ou com leite, expresso ou feito em casa, ele faz parte de nossas vidas: pela manhã para acordar; nos dias frios para esquentar; no trabalho, para combater a falta de concentração; e com os amigos para conversar e passar o tempo.
Pensando em aproximar ainda mais a relação das pessoas com o café diário, a marca Let`s Café, de Taiwan, criou uma maneira de personalizar o café. Você tira uma foto com seu Smart Phone e faz o upload na máquina, quando você escolhe o tipo de café, a superfície do líquido sai com a forma da sua foto. Ainda é possível compartilhar nas redes sociais.
Assista o vídeo, em inglês.
Fonte: Catraca Livre


O robozinho Rapiro, criado por uma empresa japonesa como uma fusão entre a robótica e a Pi Raspberry (computador do tamanho de um cartão de crédito desenvolvido no Reino Unido onde todo o hardware é integrado em uma única placa.),  pode ser programado para executar várias funções, inclusivse servir café. O nome Rapiro vem Raspberry Pi. Ele possui 12 motores que auxiliam na mobilidade.
É capaz de se conectar a um monitor de PC e alto-falantes, conexão à internet através de um cabo LAN, e adicionar a função com dispositivos USB. Quando conectado à internet, Rapiro é capaz de avisar notificações do Facebook e mensagens do Twitter e gerenciar seus horários com o calendário do Google.


Fonte: Terra

Dá até dó de tomar...
Arte - Café com Leite
Artistas australianos resolveram criar uma cópia da famosa pintura de Leonardo Da Vinci, Monalisa, utilizando apenas copos de café. No total, foram utilizados 3604 copos. Cada um com uma proporção diferente de café e leite, permitindo a produção de diversos tons na imagem.
Quando falamos em Coffee Art, no Brasil, o nome que mais se destaca é do curitibano Dirceu Veiga. Sinônimo de riqueza e poder, o café ganha nova finalidade nas mãos do ilustrador – que utiliza em suas pinturas – café sobre papel ao invés das tradicionais tintas. A arte com café ganha cada vez mais notoriedade, apesar de, seus desenhos com café (como essa imagem) ser uma técnica ainda nova por aqui. 
Para leitura da borra é necessário que a pessoa que deseja saber de seu futuro tome o café, porque a pessoa que toma o café influencia os desenhos que a borra formará pelo contato da boca e a da respiração com a xícara.

MATERIAL:
- Pó do Café
- Açúcar
- Pode se colocar semente de cardamomo (parecido com gengibre)
- Uma xícara branca de porcelana (com a boca mais larga que o fundo) e o pires branco.
- Usar sempre na mesa que se vai fazer a leitura um copo de água com sal ou uma pedra dentro do copo, que pode ser uma ametista.

PREPARO DO CAFÉ SERÁ À MODA TURCA.
- O café não pode ser coado. Misture em uma panela, o pó do café, a água e o açúcar , deixe ferver 3 vezes e faça uma oração.
Sirva o café, a pessoa irá beber o café normalmente. Depois de beber, coloque sobre a xícara o pires e vire a xícara num movimento rápido. Deixe descansar por alguns minutos até esfriar. Não pode virar a xícara antes disto.
Dizem que colocando uma moeda sobre a xícara isso trará dinheiro a pessoa que vai beber o café. Assim, a moeda irá absorver o calor da xícara.
Quem vai ler a borra é quem deve abrir a xícara: para os turcos se a xícara grudar um pouco no pires isso significa boa sorte e fortuna.

A leitura deve ser feita atentamente.
De onde a pessoa colocou a boca se forma uma marca forte, à esquerda será o passado recente e à direita o futuro, que será de um ano.
O fundo da xícara vai mostrar seu íntimo, sua espiritualidade e se tiver alguma coisa de ruim acontecendo.
Os traços verticais marcam acontecimentos importantes.
Observa-se também a borda e as laterais. A leitura do pires é feita da mesma forma. Os desenhos não serão bem definidos, tal qual uma obra de arte moderna.

Ler a xícara é como observar as nuvens. Qualquer pessoa pode fazer a leitura, tanto homens como mulheres, apenas é necessário concentração e sensibilidade, a intuição todo mundo tem, a diferença está que nem todos prestam atenção a ela. Ler a xícara é somente uma questão de praticar.
Acreditava-se que quando havia uma previsão de maus presságios, devia-se quebrar a xícara para evitar o mal. E quando se desejava realizar o que o presságio dizia, guardava-se a xícara até se dar o acontecimento. A xícara era guardada em um pano preto.