No Rio de Janeiro, tradicionalmente as pessoas comem (na grande maioria) feijão preto, já o feijão carioca é chamado assim, não é ´por causa dos cariocas do Rio de Janeiro, mas pelo fato do nome do feijão carioca ser inspirado em uma raça de porco caipira, e não na cidade do Rio de Janeiro.

Quem conta essa história é Leonardo Melo, coordenador do programa de melhoramento de feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a mui famosa Embrapa. O feijão carioca surgiu em uma propriedade rural de São Paulo, na década de 70. Um belo dia, o produtor encontrou uma planta diferente em meio a sua lavoura, provavelmente originada de uma mutação genética. Era uma planta grande e vistosa, capaz de produzir o dobro das outras. O fazendeiro, percebendo os benefícios, levou a semente dessa planta curiosa para o Instituto Agronômico de Campinas, que começou a multiplicar e testar esse grão. Lá, eles comprovaram que esse feijão de grãos bege com listras marrons tinha uma produtividade muito maior que os outros tipos já existentes.

Curiosamente, a cor é a mesma de uma raça de porco caipira, chamada carioca, muito comum na época. O carioca era um porco gordo e bege, que tinha essas listras espalhadas pelo corpo. Vendo isso, o produtor decidiu homenagear o novo feijão com o nome do animal. Simples assim. A história é bem menos glamurosa (ou, como vocês dizem, “phyna) do que aquela que algumas pessoas acreditam, que o nome do feijão carioca teria sido inspirado nos desenhos em forma de onda do calçadão de Copacabana.

Independentemente da origem, o fato é que hoje o feijão carioca é o mais consumido do Brasil. Mas, como você mesmo diz, não é o mais comum no Rio, assim como também não é no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo. Por diferentes razões culturais e históricas, as pessoas preferem o feijão preto nesses Estados.

Fonte: SuperInteressante

É isso mesmo, não foi comendo maçã;



 Aubrey Johnson, um dos designers com papel fundamental no desenvolvimento do aplicativo Color, criado por Bill Nguyend, contou em seu blog como foi o processo de negociação de outro serviço de Nguyend, o Lala, que foi vendido à Apple em 2009.

Segundo o profissional, o serviço de venda de músicas online contava com um bom ranqueamento de várias canções populares no Google, ficando à frente de diversas outras ferramentas concorrentes. Isso tornou o Lala muito “interessante”, despertando a cobiça de empresas como Nokia e Google.

Contudo, as negociações com tais companhias não deram certo, pois as suas respectivas ofertas não chegaram aos valores desejados por Bill Nguyend. Ele, então, entrou em contato com a Apple e conseguiu um encontro com alguns executivos da Maçã, como Tim Cook, Eddy Cue – e, é claro, Steve Jobs. E é nesse momento que a história fica boa.

Segundo o designer, como já era de se esperar, Jobs comandou a reunião a todo o momento. Enquanto comia uma salada de beterraba, o então homem forte da Apple disse algo como: “Bill, eu vou lhe dar um número e, se você gostar dele, vamos fazer isso agora e acabar com ‘a coisa toda’ aqui mesmo, ok?”. Ele então teria anotado o número e passado ao empresário que, ao conferir a oferta, balançou a cabeça e aceitou o acordo.

Muito melhor
O fato é que Nguyend não tinha como dizer não – e nem precisou pensar muito para aceitar na mesma hora a oferta feita por Steve Jobs. De acordo com Johnson, os valores chegaram à casa dos 80 milhões de dólares pela aquisição do serviço e mais 80 milhões em diversos bônus para os executivos e funcionários do Lala. Ou seja, ao todo, a Apple pagou 160 milhões de dólares.

Os valores que a rápida negociação atingiu se mostram ainda mais impressionantes se você compará-los, por exemplo, com a oferta realizada pela Nokia para adquirir o serviço na mesma época (2009): “apenas” 11 milhões de dólares.

Na próxima reunião de negócios, não se esqueça de conferir o que está comendo, pois pode virar história.

Fonte: TecMundo

À prova de balas

Em 1969, o ex-fuzileiro naval Richard Davis estava entregando pizzas em Detroit (EUA) quando foi detido. No tiroteio que se seguiu, ele feriu dois de seus atacantes, mas foi baleado duas vezes. Enquanto se recuperava, Davis teve a ideia de criar um colete à prova de balas.

Coletes à prova de bala estavam em uso pelo menos desde o ano de 1500, mas até cerca de 45 anos atrás, eles eram volumosos e ineficazes, compostos de metais pesados. Davis queria criar um colete que podia ser escondido sob a roupa.

Ele projetou um feito de nylon e o chamou de Second Chance ("Segunda Chance", em português). Davis levou os coletes para delegacias para fazer propaganda, e deixava policiais atirarem nele para provar sua eficácia. Em meados dos anos 70, o nylon foi substituído por Kevlar, uma fibra sintética originalmente desenvolvida para utilização em pneus.


Fonte: Pizzaria Bonanza
Mini Chicletes Adams
Mini-chicletes coloridos com vários sabores. A parte boa era encher a boca e fazer um chiclete gigante. A embalagem também teve parte no sucesso desse doce marcante.

Chocolate Surpresa
Uma barra de chocolate ao leite deliciosa que trazia um cartão com curiosidades sobre animais, recordes, dinossauros etc… Ainda hoje é possível encontrar coleções completas dos cartões pra comprar.

Cigarrinhos de chocolate
Pequenos chocolates em formato de cigarro que foram moda nos anos 80. Foi proibido por incentivar o tabagismo, mas voltou como "Rolinhos de chocolate".

Chocolate Turma da Mônica
Barras de chocolate com os personagens da Turma da Mônica desenhados com chocolate branco no meio.

Caramelos de Leite Nestlé
Esses cubinhos de caramelo fizeram muito sucesso e tinham outros dois sabores: côco e chocolate.

Chiclete de rolo
O chiclete era importado (e por isso era bem mais caro) e vinha dentro de uma caixinha de plástico. Para dividir com os amigos, era só rasgar a ponta, no tamanho que quisesse. O chiclete de rolo era coberto por um pozinho branco para que ele não grudasse dentro da caixa

Gamadinhos
Cubinho delicioso de pasta de amendoin. Hoje em dia, existem outros desse tipo, mas nenhum com essa embalagem simpática de coraçõezinhos.

Guarda-chuva de chocolate
O chocolate cheio de gordura hidrogenada tinha o formato de guarda-chuva fechado. No centro dele, havia uma haste de plástico que imitava o cabo do guarda-chuva. Era um chocolate que funcionava como um pirulito!

Push Pops
Um pirulito que dava pra parar de chupar e guardar pra comer depois. Funcionava como um batom. Foi febre nos anos 90!

Chicletes Ploc e Ping Pong
As duas marcas de chicletes viviam lançando sabores e coleções de figurinhas novas. Uma das mais famosas foi a de monstros, do Ploc. O chiclete vinha com uma figurinha que virava tatuagem. Era só molhar e deixar uns minutos em contato com a pele. A "tatoo" poderia durar semanas, se a gente não tomasse banho direito ou não suasse muito. :p

Pirulito - Pirocóptero
Mais um caso em que o doce era bom, mas o brinquedo era ainda melhor! Vinha uma hélice junto com o pirulito e, depois de comer, você encaixava no cabinho e tinha um pirocóptero bastante eficiente!

Balas Chita
O primeiro sabor da bala era abacaxi. Era irresistível não mordê-la!

Balas Pez
As balas eram boas. Mas o porta-balinhas era demais! Você podia escolher entre Darth Vader, super-heróis, personagens de desenhos etc... Era só puxar a cabeça do boneco pra trás que a bala saía pela frente.

Pitchula
A garrafinha de guaraná era ideal para o tamanho das crianças: vinha com apenas 250 ml (é a quantidade que cabe em um copo americano) de um refrigerante muito doce!

Pirulitos Dip N'Link
Esse existe até hoje. O pirulito é minúsculo, mas a graça mesmo dessa guloseima é lambê-lo para fazer o açúcar azedinho que vem dentro do pacote grudar no doce. No fim, esse pacote vira uma meleca!

Balinhas que se parecem remédio
De formato circular e achatadas, as balinhas lembravam muito pílulas medicinais. Elas também tinham um gosto muito diferente.

Pirulito do Zorro
Que criança da década de 1980 nunca teve medo de perder um dente de leite por causa desse pirulito? Feito de caramelo e coco, ele grudava muito nos dentes e fazia a alegria dos dentistas

Refrigerante Turma da Mônica
Refrigerantes de vários sabores, cada um com um personagem da Turma da Mônica na lata. Também teve uma versão com latas menores.

Balas Soft
A bala era bem gostosa, mas tinha um problema: era muito lisa e fez muita gente se engasgar.



Deu vontade de voltar a ser criança....  : )


Fonte: Recreio
Fonte: SuperInteressante


Ele desembarcou em território americano trazido da Alemanha no final do século XIX, foi adaptado ao sanduíche e começou a invadir as lanchonetes e mesas de todo o planeta. Virou um dos símbolos da indústria fast food. Nesses mais de 100 anos de existência, uma polêmica permanece: quem inventou o hambúrguer?
As versões tradicionais contam que, nascido em Hamburgo (sacou a criatividade de quem batizou o lanche?!), na Alemanha, o lanche levado aos Estados Unidos por imigrantes alemães e começou a fazer sucesso ainda no porto. Marinheiros que precisavam fazer lanches rápidos e baratos se deliciavam com a carne entre duas fatias de pão durante o trabalho. Josh Ozersky não se contentou com esta história.
Em The Hamburger, o escritor contou a trajetória do lanche e indicou possíveis inventores dessa delícia. Para Josh, o hambúrguer nasceu na forma de uma carne em um espeto – parente da kafta – e assim desembarcou na América. Depois, perdeu o espeto e virou um irmão da almôndega até ganhar duas fatias de pão e ganhar a forma do lanche atual. O dilema histórico (digno de Nobel) levantado pelo autor é: quem colocou a almôndega dentro do pão?
1ª versão
O lanche teria sido inventado pelo adolescente Charlie Nagreen, de Seymour, em Wisconsin, em 1885. O garoto teria colocado duas almôndegas entre as fatias de pão e vendido o sanduíche em uma feira da cidade. De tanto sucesso que alcançou, o “Hambúrguer do Charlie”, como ficou conhecido, virou atração da feira.
2ª versão
A história vem de Hamburgo,em Nova York, onde era realizada anualmente uma feira gastronômica. Diante da escassez de carne de porco da região, recheio do prato vendido na feira, os irmãos Frank e Charles Menches teriam substituído a carne de porco por carne de vaca e apresentado o lanche à população. Também era 1885.
3ª versão
Há quem atribua a autoria do lanche ao texano Fletcher Davis, que teria levado, em 1904, os sanduíches no Saint Louis Worlds Fair. A autoria se confirmaria por um texto publicado em um jornal da época, o “The Tribune”. O jornal não existe mais, mas a versão considera o depoimento de um historiador que diz ter assistido a um documentário em que o documento estaria divulgado.
4ª versão
Mas Josh Ozersky acredita que o lanche surgiu mesmo no restaurante Louis’ Luch,em New Haven, em1895. A almôndega teria sido colocada em um pão tostado, como o vendido no estabelecimento até hoje.
Enquanto os historiadores não chegam a um consenso de quem criou o hambúrguer, resta-nos comê-lo.

Não é preciso ir muito longe para provar da culinária internacional – apetitosos pratos de todo o mundo ultrapassaram fronteiras e hoje podem estar à sua mesa aqui mesmo, no Brasil. Mas será que você realmente sabe de onde veio aquela comida que você tanto gosta? Para tirar a prova, conheça 8 comidas que têm origens diferentes da que você imaginava:

1. Batata-frita
Parece fácil: para saber de onde veio essa delícia crocante que chamamos de batata-frita bastaria lembrar o nome que ela recebe na terra do Tio Sam – por lá elas são conhecidas como french fries, “batatas francesas” em português. Não caia nessa pegadinha, amigo. É aos belgas que devemos agradecer pela batata nossa de cada dia. Segundo conta a história local, desde o século 17 era comum na região do Rio Meuse pescar pequenos peixes e fritá-los. No inverno, quando o rio congelava, os belgas cortavam batatas em forma de peixinhos e as jogavam na gordura. Quando soldados estadunidenses passaram pelo país durante a Primeira Guerra Mundial, teriam provado (e aprovado) o prato que chamaram de “francês”, língua oficial do exército da Bélgica naquela época.

2. Lasanha
As camadas intercaladas de massa e cremosidade da clássica lasanha surgiram na Itália, certo? Nada disso. Uma receita muito similar ao amado prato já se encontrava em Fôrma de Cury, “livro de receitas” escrito pelo cozinheiro mestre do Rei Ricardo II da Inglaterra em meados do século 14. Há quem defenda que a lasanha está por aí há mais tempo ainda: seu nome e receita teriam aparecido na Grécia Antiga. A diferença entre a lasanha que conhecemos hoje e suas versões antepassadas é a ausência de tomate nos primórdios – o fruto só chegou à Europa depois que Colombo deu uma passadinha nas Américas em 1492.
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3. Nachos
Eles surgiram no México, é verdade, mas se engana quem pensa que os nachos fazem parte da culinária tradicional do país. O lanchinho foi criado em 1943 por Ignacio “Nacho” Anaya. Na época, Ignacio trabalhava no Victory Club, restaurante localizado na cidade mexicana Piedras Negras, cortada pelo Rio Grande e vizinha da cidade estadunidense Eagle Pass, no Texas. As esposas dos soldados da base texana costumavam passear pelo México e, em uma certa tarde, acabaram entrando no pequeno Victory Club. Pediram o prato da casa. Reza a lenda que, para desespero de Ignacio, o cozinheiro do estabelecimento tinha escolhido justo aquele momento para dar um perdido e não podia ser encontrado. Anaya vestiu o chapéu de chefe e usou da criatividade para resolver o problema: combinou tortilhas de milho crocantes com cobertura de queijo e pimenta jalapeño para criar o prato que batizou como “Nachos Especiales”. Nascida para o sucesso, a receita de Ignacio logo virou um ícone e conquistou o mundo.

4. Macarrão com almôndegas
O primeiro beijo de Dama e o Vagabundo não seria tão icônico se os cachorrinhos da Disney não tivessem escolhido jantar em um restaurante italiano. Ainda bem que o chefe de cozinha da animação lançada em 1955 não se importou em colocar à mesa um prato que, na verdade, não é servido na Itália. O macarrão com almôndegas foi popularizado por imigrantes sicilianos nos Estados Unidos, no início do século 20. Mas no país de origem dos criadores o prato não só não está no menu, como também é uma combinação reprovada pelos amantes da massa.

5. Croissant
Não há nada mais parisiense do que vestir listras e comer um gostoso croissant no café da manhã. Pena que, na realidade, o pão de massa folhada não surgiu na França. A meia-lua crescente,conhecida então pelo nome de kipferl, foi criada no século 13 por padeiros da cidade de Viena, na Áustria – e é, por isso, conhecida hoje também pelo nome de viennoiserie. Foi Maria Antonieta que popularizou o pãozinho na França a partir de 1770. Bon appétit!

6. Chili
Há diferentes versões para a origem do famoso chili con carne, mas todas estão de acordo em um ponto: ele não é mexicano. O prato, oficial do estado do Texas, nos Estados Unidos, teria sido inventado ali mesmo, em solo estadunidense. No século 19, o prato composto por carne seca, gordura, condimentos e pimenta chili já era popular entre os cowboys e aventureiros do oeste americano. Com o final da Guerra de Secessão, em 1865, o prato ganhou o país. Entre os texanos mais conservadores, o prato só é autêntico se tiver apenas carne e quantidades absurdas de pimenta. Mas, com a popularização do chili, inúmeras versões surgiram – sendo mais populares aquelas que acrescentam feijão à receita.

7. Acarajé
O acarajé é da baiana, mas sua história remonta ao continente africano. Feito com feijão-fradinho, cebola e sal e frito em azeite-de-dendê, o acarajé, típico prato da cozinha da Bahia, deriva do àkarà da África Ocidental que, por sua vez, deriva do falafel árabe – levado para o continente africano no século 7. O bolinho, originalmente cozido em oferenda aos orixás, ainda é considerado uma comida sagrada – mas pode ser apreciado no tabuleiro da baiana.

8. Pizza
Todo mundo sabe que a pizza é um prato italiano. É, mas não é. A pizza como conhecemos hoje surgiu em Nápoles, na Itália, no século 16. Só que, muito antes de fatias da criação napolitana irem parar nos pratos de todo o mundo, os egípcios e gregos da Antiguidade também já faziam lanchinhos que se pareciam muito com a pizza. Há 5 mil anos, babilônios e hebreus também já levavam ao forno a massa com farinha e água. Na Idade Média o prato chegou na Itália, onde foi aperfeiçoado e recebeu o (hoje clássico) ingrediente recém descoberto nas Américas: o tomate.




Fonte: SuperInteressante

Foi na China de 4 000 anos atrás, quando uma sobremesa à base de leite e arroz foi congelada na neve. Rapidamente a delícia ganhou prestígio, mas apenas entre a nobreza, que podia dispor de leite (então uma mercadoria cara) e tinha como conservar a neve até o verão, valendo-se de câmaras frigoríficas subterrâneas. Em sua viagem à China, em 1271, o veneziano Marco Polo teria encontrado grande variedade de cremes congelados de frutas. As receitas vieram em sua bagagem, mas não saíram da Itália até meados do século XVI, quando um certo Buontalenti, cozinheiro de Catarina de Médici (1519-1589), introduziu a requintada sobremesa na corte francesa. Em 1670, o siciliano Francisco Procópio abriu em Paris um café que vendia sorvetes - a primeira sorveteria da história.

O sucesso foi tão grande que, seis anos depois, havia mais de 250 fabricantes de sorvete na capital francesa. "Além de ser gostoso, é um alimento quase completo: contém proteínas, lipídios, cálcio, minerais, fósforo e outros componentes fundamentais. Faltam apenas as fibras", diz a nutricionista Ana Célia Amaral Ayres Dellosso, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Fonte: Mundo Estranho


Ela foi criada no século XIX para atender a uma necessidade militar básica: conservar alimentos para exércitos em campanha. O processo que evita que a comida estrague, preservando-a em recipientes fechados e esterilizados por aquecimento, começou a ser desenvolvido na França pelo cozinheiro Nicolas Appert, em 1795. Sua maior motivação foi a recompensa oferecida pelo governo francês a quem desenvolvesse um método que impedisse a deterioração do alimentos para consumo das tropas do país. Appert usou jarros de vidro tampados com rolhas e selados com cera, mantidos em água fervente para preservar, entre outras coisas, sopas, sucos, laticínios e doces. O resultado dessa experiência foi publicado num livro que chegou às mãos do comerciante inglês Peter Durand. Em 1810, Durand patenteou o uso de recipientes revestidos com estanho, a futura lata, além dos vasilhames de vidro empregados por Appert. Em 1815, os soldados franceses e britânicos já se alimentavam com enlatados.
Em 1830, esses produtos deixaram de ser, na Europa, exclusividade militar, mas a procura por sopas, sardinhas, ervilhas e tomates vendidos no novo tipo de embalagem era fraca por causa do preço alto. Mesmo assim, a novidade chegou aos Estados Unidos, onde, em 1926, a companhia texana Hormel lançou um produto que faria muito sucesso: a presuntada em lata da famosa marca Spam (cujo nome - abreviação de spiced ham, "presunto picante" - curiosamente virou sinônimo de e-mail indesejado!). A partir da década de 30, os enlatados se tornaram populares em todo o planeta e hoje cerca de 200 bilhões de latas de comida são produzidas anualmente.

Fonte: Mundo Estranho

1. A história desta doçura começou nos EUA, em 1897, com John C. Warthon e William Morrison - que, curiosamente, era dentista. Até hoje, a matéria-prima do algodão-doce é o açúcar cristal - que pode vir de fábrica colorido ou ser misturado com corante em pó antes do preparo
2. A transformação começa quando o açúcar é despejado em um cilindro oco que gira no centro de uma bandeja. O cilindro aquece a 150 ºC e derrete o açúcar cristal, formando uma calda grossa - com açúcar refinado a calda seria fina demais para formar o algodão
3. Como a parede do cilindro central é cheia de furos, ao girar em velocidade elevada - cerca de 3 500 rotações por minuto -, a calda de açúcar escapa pelos buraquinhos. Em contato com o ar, o açúcar líquido esfria e endurece de novo, só que em forma de fios
4. Para formar o algodão, basta recolher os fios girando um palitão - alguns doceiros passam leite condensado no palito para os fios grudarem melhor. Um quilo de açúcar rende 50 algodões-doces e uma máquina profissional custa cerca de mil reais.

Fonte: Mundo Estranho

Seus criadores foram mesmo os italianos. Mas existem várias hipóteses para explicar a chegada do ancestral da pizza à Itália. A principal delas conta que, três séculos antes de Cristo, os fenícios costumavam acrescentar ao pão coberturas de carne e cebola. Só que o pão deles era parecido com o pão sírio, redondo e chato como um disco. A mistura também foi adotada pelos turcos, que preferiam cobertura à base de carne de carneiro e iogurte fresco. "Durante as Cruzadas, no século XI, o pão turco foi levado para o porto italiano de Nápoles", conta o sociólogo Gabriel Bollaffi, da USP. Os napolitanos tomaram gosto pelo petisco e foram aperfeiçoando-o com trigo de boa qualidade para a massa e coberturas variadas, especialmente queijo. Nascia, então, a pizza quase como a conhecemos hoje. Faltava só o tomate, introduzido na Itália no século XVI, vindo da América, e incorporado como ingrediente tão básico quanto o queijo.

A mais antiga pizzaria que se conhece está em Nápoles e foi fundada em 1830. A pizza Margherita também surgiu nessa cidade, em 1889, feita de encomenda para o rei Umberto I e a rainha Margherita.

Fonte: Mundo Estranho

Cientista aloprado e fanático religioso, John Kellogg inventou o cereal matinal mais famoso do mundo. Mas ele ia odiar ver você comendo-o com açúcar.


Um grito quebrou a pasmaceira no sanatório de John Harvey Kellogg, em Battle Creek, Michigan, EUA. “Olha o que você fez, seu incompetente!”, exclamou o médico ao irmão caçula, Will Keith. Willy esquecera no forno uma maçaroca de milho que seria servida aos pacientes. Não era a primeira mancada do rapaz. O infatigável doutor Kellogg, que trabalhava 15 horas por dia, queixava-se seguidamente do irmão, a quem julgava preguiçoso. O sanatório, contudo, não podia dar-se ao luxo de perder quilos de milho. John e Will tomaram a massa e passaram-na num rolo. O milho endurecido, porém, quebrou-se em mil pedacinhos. John ficou maravilhado com os flocos de milho – corn flakes em inglês. “Isso cairá bem no desjejum”, comentou. Era 14 de abril de 1894, e dali em diante os cafés-da-manhã do mundo inteiro não seriam mais os mesmos.
Ninguém estranhou quando John Harvey Kellogg, o inventor dos Corn Flakes‚ surgiu com o novo alimento. Nascido em 1852, devoto da Igreja Adventista do Sétimo Dia e vegetariano convicto, o doutor era conhecido por seu ritmo frenético de trabalho. Além de cirurgião renomado, detinha mais de 30 patentes. Seu sanatório era algo como um spa misturado a uma clínica de desintoxicação em que tratamentos nada convencionais eram administrados aos pacientes. Como muitos de seus contemporâneos, Kellogg acreditava no poder terapêutico das lavagens intestinais. Só que, no afã de repor a flora intestinal dos pobres coitados, ele injetava iogurte no lugar de água.
Excêntrico e puritano, John dizia que o sexo fazia mal à saúde e chegava a recomendar a circuncisão a garotos para que não se masturbassem (outra crença pseudocientífica da época). Ele seguia à risca suas idéias malucas. Em 40 anos de casado, nunca manteve relações sexuais com a esposa.
O doutor e seu irmão deram entrada à patente dos flocos de milho no dia 31 de maio de 1895. No sanatório de Battle Creek, eles se tornaram muito populares entre os pacientes e, por insistência de Willy, os irmãos Kellogg criaram em 1897 a Sanitas Food Company, para vender os Corn Flakes numa época em que o café-da-manhã dos americanos consistia em carne com ovos. O esperto Willy, porém, começou a comprar discretamente as ações da empresa, distribuídas por John aos funcionários. Em 1906 – agora conhecido como W.K. Kellogg – virou dono do negócio. A empresa foi renomeada Kellogg Company e as vendas de flocos explodiram quando W.K. teve a idéia de cobri-los com açúcar branco – abominado por John. Nasciam os Sucrilhos e morria a amizade entre os irmãos Kellogg, que nunca mais voltariam a se falar pessoalmente.

Grandes momentos

• O filme O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg (1994), com Anthony Hopkins no papel de John, é livremente inspirado na biografia do médico. Ele mostra intensa atividade sexual no sanatório, o que é pura ficção.
• John Harvey e a esposa adotaram mais de 40 crianças ao longo das 4 décadas de casamento sem sexo. Viviam todos na imensa casa de 50 cômodos do doutor Kellogg, em Battle Creek.
• O maior símbolo da Kellogg’s, o galo Cornelius, só surgiu no ano de 1957, criação da agência de publicidade Leo Burnett. O tigre Tony havia aparecido 5 anos antes.

Fonte: SuperInteressante











Como surgiu 
O fondue, ou "a" fondue, originou-se na Suíça francesa; dai seu nome, pois fondue (particípio passado de fondre) em francês significa fundido, derretido - ou seja, queijo fundido, no qual se mergulha o pão.
A história da descoberta da fondue vem da Idade Média, cerca de sete séculos atrás, nos Alpes da Suíça, em conseqüência de uma inesperada super produção de queijos. Curiosamente, como inúmeras outras glórias da gastronomia, uma iguaria que nasceu da necessidade. Os helvéticos, então, já eram exímios produtores de laticínios excelentes - que inclusive exportavam às nações vizinhas.
Porém uma nevasca terrível isolou completamente um determinado ponto da Suíça, ao redor de Neuchatel.
Surpreendidos com um estoque superlativo que não podiam vender, os produtores do local tiveram uma idéia: Derreteriam o excesso, à espera de uma nova temporada e, para melhor conservarem a massa, no seu recozimento acrescentariam alguma espécie de álcool, vinho ou aguardente, no caso kirsch, o delicioso destilado de cerejas daquelas regiões. Depois de reendurecida pelo frio, a massa não mais correria o risco de estragar. Para reutilizá-la, bastaria submetê-la, novamente, ao processo de fusão.
No teste inaugural do conceito, os produtores utilizaram um gigantesco caldeirão. Obviamente, experimentaram diversas vezes a textura e o sabor da massa enriquecida pelo kirsch. Um cidadão mais engenhoso, então, espetou um naco de pão na ponta de uma haste qualquer, que mergulhou no caldeirão. “Voilà!” (Aleluia!).
Mas a iguaria só ganhou fama na década de 50, quando o chefe Conrad Egli, do restaurante Chalet Suísse, em Nova York, passou a servir o prato. Para complementar, criou a fondue de chocolate, que servia de sobremesa.
Apesar de ter surgido de forma rústica, a fondue se tornou uma comida refinada. Isso porque os ingredientes utilizados possuem um preço um pouco elevado, como é o caso dos queijos gouda, gorgonzola, emental e gruyère.

Diferentes tipos de fondues:

Fondue de Carne
Escolha as carnes com textura delicada e sem gordura aparente. O filet mignon é o mais indicado por causa da sua maciez. Limpe-o bem e corte-o em cubos ou tiras. Não tempere a carne com sal antes de fritá-la, pois isso faria a carne soltar água e, conseqüentemente, o óleo iria espirrar.

Fondue de Queijos
Se você fizer fondue em casa, os queijos mais indicados são Emmenthal, Bel Pease, Cheddar, Edam, Couda, Gruyére, Provolone (deve-se misturar com Emmenthal ou gruyére).
Se a fondue engrossar, aqueça à parte um pouco de vinho (não use vinho muito doce para não empelotar) e despeje na massa sem parar de mexer.
Se a fondue ficar muito mole, junte um pouco mais de queijo ralado até a massa encorpar.


Fondue Doce
Além do tradicional chocolate, existem as opções caramelo e marshmallow.


Fonte: CamposdoJordão



A história dos biscoitos da sorte é mais antiga e curiosa do que muitos pensam. Sua origem nos remete ao século XIII, quando o território chinês era ocupado pelos conquistadores mongóis.

Este é um período tomado por grandes batalhas lideradas por Genghis Khan, o líder mongol cujo império ocupou desde o lado asiático do Oceano Pacífico até a borda leste do Mar Negro.

Durante muito tempo o povo chinês planejou um levante contra os invasores e, para que seus inimigos não descobrissem qual seria a data da revolta, os chineses esconderam  mensagens em bolos em forma de meia-lua, cujo sabor à base de pasta de lótus era detestado pelos mongóis.

Dessa forma um famoso revolucionário chamado Chu Yuan Chang tratou de distribuir grande parte dos bolinhos disfarçado de monge taoista. O levante foi um sucesso e decretou o fim da invasão mongol e o início da dinastia Ming, conhecida no mundo inteiro por sua inigualável porcelana.

Mas foi apenas no século XIX que nasceu o biscoito da sorte no formato que conhecido pro todos atualmente. É que na época da corrida do ouro norte-americana muitos chineses imigraram para os Estados Unidos e trabalharam na construção de diversas estradas de ferro, recebendo destaque a que ligava Serra Nevada até a Califórnia.

Nesse período os chineses colocavam mensagens de boa sorte dentro de biscoitos e trocavam durante o Festival da Lua, substituindo os tradicionais bolos. Desde então os biscoitos da sorte ganharam notoriedade e tornaram-se parte indispensável de qualquer refeição chinesa nos quatro cantos do mundo.

A primeira fábrica de biscoitos da sorte surgiu nos Estados Unidos em 1964. Até então tais iguarias eram feitas de forma artesanal.

Fonte: IG Educação

Conta-se que um criativo padeiro, de uma pequena cidade ao sul da França, resolveu experimentar uma combinação de farinha de trigo e manteiga, sem fermento. O resultado da mistura foi um tipo de “farofa”, ou seja, uma massa que não tinha "liga". Como ele não conseguia dar um formato à massa, uma vez que se desmanchava ao ser manuseada, resolveu utilizar uma pequena forma de bolo que havia em sua padaria. Com as pontas dos dedos modelou uma fina camada daquela farofa no fundo e nas laterais da forma e colocou um recheio de frango.

Quando a primeira fornada ficou pronta ele percebeu que a massa ficou ótima, mas o recheio estava muito ressecado. Resolveu então colocar uma tampa feita com a mesma massa. O resultado foi surpreendente, pois o quitute ficou delicioso e todos que experimentaram ficaram maravilhados com a maciez e o sabor da massa, levemente amanteigada e que se desmanchava na boca. Isso sem falar na gostosura que era o recheio.

A notícia se espalhou pela cidade e todos queriam saborear a tal “tortinha” de massa quebradiça e recheio de frango. O sucesso era tanto que ele não dava conta de atender aos pedidos, uma vez que era muito trabalhoso e demorado produzi-las, pois eram moldadas à mão, uma-a-uma, em um processo artesanal.

Um padeiro de uma cidade vizinha vendo o potencial do novo produto resolveu entrar no mercado, mas ao se dar conta do trabalho e tempo de preparo que a tal massa quebradiça exigia, teve a ideia de usar uma adaptação da tradicional receita de massa de pão, pois devido a sua elasticidade podia-se abri-la com um rolo e coloca-la sobre várias forminhas ao mesmo tempo. Dessa forma, a produtividade aumentava significativamente e o produto ficava com o mesmo formato das tortinhas do seu concorrente, dando a impressão que se tratava do mesmo produto. Mas por conta desse ganho de produtividade se perderam as características da receita original: massa sequinha, fininha, macia, com leve sabor amanteigado e que desmanchava na boca.

A massa original recebeu o nome de Paté Brisée (pronuncia-se patê brizê), que em francês significa massa quebradiça e a "tortinha" foi chamada de empada, que é uma redução da palavra empanada, do latim Panis, que significa pão. No Brasil, a Paté Brisée recebeu o estranho e inadequado apelido de "massa podre", ficando conhecida e popularizada como empada de massa podre.

Os recheios mais tradicionais são os de frango, palmito e camarão, mas já se pode encontrar empadas de queijo, carne, calabresa e tantos outros. As mais recentes novidades são as empadas com massa brisée integral e as empadas com recheios doces. As receitas originais são guardadas como segredos de família, e transmitidas de geração em geração. Hoje se pode afirmar que são pouquíssimas as pessoas e empresas que ainda fazem empadas com a legítima e deliciosa Paté Brisée. A Empada no Prato é uma delas.



Fonte: Empada no Prato


Existem muitas teorias e histórias da origem da palavra mousse. Uma das mais interessantes conta que na Roma antiga, existia uma mistura de mel com vinho chamada de muslum. Com as modificações do latim, a palavra transformou-se em mulsa.
Em francês, a palavra se transformou em mousse e, por volta do século 19, foi o nome dado a um doce aerado preparado na Inglaterra. Mousse na França ou musse no bom português, significa algo leve e espumoso, porém com textura estável.

Proveniente do francês "mousse", significando "espuma", na França o mousse entrou no mundo culinário em 1894, sendo reservada especialmente a pratos salgados, tais como o peixe e os legumes. E, foi  no início de 1900 que o famoso artista francês Henri Toulouse-Lautrec, teve a brilhante ideia de misturar o chocolate e chamou-lhe "maionese de chocolate" Felizmente o nome foi alterado e adoptou um nome mais apetitoso, ainda hoje conhecido por "mousse de chocolate". Com o tempo, novo sabores foram adaptados.
Esta tradição francesa, conhecida mundialmente, é servida desde o café da esquina aos restaurantes gourmet!


Fonte: Chocolatedocechocolate.


 A Paella e a Tortilla da Patatas, são provavelmente os pratos mais conhecidos e populares da rica gastronomia espanhola. A Paella por seu sabor instigante, complexo e cheio de surpresas, e a Tortilla de Patatas por sua simplicidade, sua rusticidade e sua versatilidade.
A Paella (pronunciar "paelha" como os espanhóis e não "paeja" como os argentinos!) tem sua origem, como o arroz, no extremo oriente.
Dizem que o nome Paella surgiu do hábito dos camponezes, que após longos períodos no campo, ao chegarem saudosos das suas esposas preparavam esse delicioso prato "Para ella".
Na língua Valenciana, a frigideira é chamada paella e é daí que vem o nome do mais famoso prato da cozinha espanhola. A paella, no mais, é uma frigideira na qual se eliminou o cabo e se colocou no seu lugar duas asas para suportar o peso do manjar.
Um erro muito comum é chamar o utensílio de "Paellera". A paellera na realidade é a mulher que prepara a Paella.

A Paella surgiu na Espanha, nos séculos XV e XVI, na região de Valência, situada na costa leste. Os camponeses saiam para trabalhar no campo levando apenas arroz, óleo de oliva e sal. Usavam para cozinhar uma panela redonda, raza, com 2 alças, a qual chamavam de "Paella". O formato facilitava o cozimento do arroz e dos ingredientes, por ficarem distribuidos por igual. Atualmente esta panela também é conhecida como "paellera", principalmente para diferenciar o utensílio do prato.
Além do arroz eram adicionados ingredientes típicos do campo, tais como carne de caça, principalmente lebre e coelho, vagem e ervilhas. O ingrediente que mais caracteriza a Paella é o açafrão - especiaria retirada de uma flor, que dá ao arroz o colorido amarelado.
Passado o tempo foram acrescidos outros ingredientes, principalmente os frutos do mar. Hoje, há uma diversidade de receitas e a Paella Valenciana passou a ser um prato misto, composto de carnes e frutos do mar.

Na Índia, China, Indonésia tem vários pratos que misturam carnes, verduras e frutos do mar com arroz.
A genialidade da Paella está na acertada combinação de várias carnes e verduras temperadas com azeite de oliva espanhol e açafrão.

Fonte: PanelaChic
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