Uma consumidora de São José dos Campos, cidade do interior de São Paulo, foi surpreendida ao encontrar um rato morto dentro do pacote de cinco quilos de arroz da marca Namorado. Segundo ela, o produto estava lacrado e dentro da data da validade. A SLC Alimentos, fabricante do produto, tentou recolher o pacote para avaliação, mas a consumidora não permitiu que a empresa tivesse acesso e promovesse uma análise. Em nota, a SLC informou que, com base no lote e na data de fabricação, estava rastreando possíveis falhas de procedimento que possam ter ocorrido naquele dia.





Em um dos casos mais graves dos últimos anos, cooperados da Parmalat informaram que todo o leite UHT da empresa continha soda cáustica e água oxigenada. O Ministério da Agricultura realizou diversos testes e não detectou a disseminação do problema – mas dois lotes foram recolhidos. A investigação comprovou que a contaminação ocorreu em dois fornecedores de Minas Gerais, onde foram descobertas diversas irregularidades. Outras marcas também foram prejudicadas, mas apenas a Parmalat precisou realizar um forte trabalho de recuperação de imagem pelos danos causados.



Um lote do achocolatado Toddynho vendido em redes varejistas da região metropolitana de Porto Alegre causou irritação e feridas na boca dos consumidores. A suspeita inicial era de que havia um problema na fórmula do produto. A recorrência dos problemas de saúde fez a vigilância sanitária iniciar uma investigação na fabricante Pepsico. A empresa admitiu que houve uma falha no processo de higienização dos equipamentos que fazem o envasamento, que colocou água e detergente na embalagem do Toddynho.






A marca de bebidas de soja AdeS, da Unilever, anunciou um recall no início do mês de março. Noventa e seis unidades do suco de maçã fabricado na planta de Pouso Alegre, em Minas Gerais, continham soda cáustica e causaram mal-estar e queimaduras em alguns consumidores. Depois do ocorrido, a Anvisa interditou a linha de produção de AdeS na fábrica mineira e a Unilever poderá ser multada em 6 milhões de reais.

Com o efeito das Redes Sociais, vários virais foram criados e compartilhados sobre a bebida.

















 A Cacau Show disse que, até então, havia recebido "reclamações pontuais referentes ao produto" e que trabalhava para produzir o laudo final sobre o problema. A fabricante reiterou, em nota, que opera segundo as normas estabelecidas pela legislação de Vigilância Sanitária e que realiza controles de qualidade severos em suas fábricas e franqueadas.

A Fundação Procon-SP havia notificado a empresa na quarta-feira depois de consumidores apresentarem queixas de que compraram ovos de páscoa mofados em lojas franqueadas. Todas as reclamações, segundo o Procon, referem-se ao Ovo Brigadeiro, da linha Dreams. Queixas de consumidores foram registradas na página da empresa no Facebook, no domingo de Páscoa - muitas delas, ilustradas com imagens do mofo no chocolate.



A Cacau Show comunicou que vai trocar os ovos de páscoa mofados ou devolver o dinheiro dos consumidores, conforme acordado com a Fundação Procon-SP. A empresa informou ainda que as análises feitas não apontaram problemas na linha de produção. Segundo o Procon, se forem constatadas falhas na fabricação, a empresa poderá ser multada em 6 milhões de reais.